segunda-feira, setembro 14, 2009

Dignificando quem eu sou


Podes ter dado um Sol em mi Vida.
Podes ter sido o embalo de criança num Luar fantástico.
Podes ter criado uma Natureza nunca antes vista.
Posso ter louvado a Deus a tua existência.
Posso ter sido levado pelo Encanto dos teus traços.
Posso ter perdido noites Agarrado a ti.
Posso ter criado Sonhos e Ilusões estrondosas.

Mas para que serviu isto tudo? Desilusão. Simplesmente Desilusão.

Esperava mais... Sinceridade, pois só assim se vive um Amor de Verdade.

Tirem-me as mais lindas obras dos grandes escritores;
Tirem-me os gritos tresloucados das crianças nos intervalos;
Tirem-me o prazer da amizade;
Apaguem as inquietantes e ricas recordações;
Apaguem as paisagens de cortar a respiração;
Findem as glamorosas quedas de água;

Mas nunca apaguem o que de mais estimo: a minha Dignidade.

Tirem-me as amarras desta vaga Solidão.


É da dignidade que se constroem os mais altos edíficios, que se demarcam os bons jogadores, que se apresentam bons valores, que se consegue vencer... É da dignidade que Eu sou feito.
Ou de Ela faço uso. Ou por Ela luto. Ou por Ela respiro e vivo.

Soltem as amarras, vamos partir em busca de um Mundo novo: no príncipio irá custar-lhe três pedaços de sentimento e duas mãos de lágrimas mas no final será garantida o sorriso interminável da Graciosidade, o abraço inquestionável da Ternura e o beijo fogoso da Paixão.

Esquecer-te será fácil? Aqui vai a resposta: consegui sobreviver a coisas bem piores.

Sim, sei que o Amor é cego. Os amigos, ajudam-nos a recuperar a visão espiritual para que tal baboseira não se repita. A Saudade o tempo cura..

Paz, Saúde, Família e Amigos... São quatro essências, o resto são partes sujeitas a aprovação... a aceitação pela Natureza, por Deus, pela Sociedade e por Mim.
Vitor Prata