sábado, outubro 10, 2009

Amar é Mal.

Soltem as rédeas poderosas e grotescas que assaltam minh'alma!
Sustem a respiração. Sustem o teu coração.
Trava o teu saber, o teu manipular.
Começa a amar... ou não?
Dúvidas que ficarão guardadas no obscuro e remoto lugar. Remoto lugar que são os meus sentimentos. Sensação de tocar. Sonhos.

Libertem-me deste mal que é... amar!
Razões para esquecer que tive... um grande amor!
Razões para esquecer o que sempre dizia: amo-te de verdade!

Desistir ou persistir? E se algo correr mal? Eu continuo na escuridão enquanto acredito que não haverá futuro melhor...
Libertem-me deste mal que é... amar!

segunda-feira, setembro 14, 2009

Dignificando quem eu sou


Podes ter dado um Sol em mi Vida.
Podes ter sido o embalo de criança num Luar fantástico.
Podes ter criado uma Natureza nunca antes vista.
Posso ter louvado a Deus a tua existência.
Posso ter sido levado pelo Encanto dos teus traços.
Posso ter perdido noites Agarrado a ti.
Posso ter criado Sonhos e Ilusões estrondosas.

Mas para que serviu isto tudo? Desilusão. Simplesmente Desilusão.

Esperava mais... Sinceridade, pois só assim se vive um Amor de Verdade.

Tirem-me as mais lindas obras dos grandes escritores;
Tirem-me os gritos tresloucados das crianças nos intervalos;
Tirem-me o prazer da amizade;
Apaguem as inquietantes e ricas recordações;
Apaguem as paisagens de cortar a respiração;
Findem as glamorosas quedas de água;

Mas nunca apaguem o que de mais estimo: a minha Dignidade.

Tirem-me as amarras desta vaga Solidão.


É da dignidade que se constroem os mais altos edíficios, que se demarcam os bons jogadores, que se apresentam bons valores, que se consegue vencer... É da dignidade que Eu sou feito.
Ou de Ela faço uso. Ou por Ela luto. Ou por Ela respiro e vivo.

Soltem as amarras, vamos partir em busca de um Mundo novo: no príncipio irá custar-lhe três pedaços de sentimento e duas mãos de lágrimas mas no final será garantida o sorriso interminável da Graciosidade, o abraço inquestionável da Ternura e o beijo fogoso da Paixão.

Esquecer-te será fácil? Aqui vai a resposta: consegui sobreviver a coisas bem piores.

Sim, sei que o Amor é cego. Os amigos, ajudam-nos a recuperar a visão espiritual para que tal baboseira não se repita. A Saudade o tempo cura..

Paz, Saúde, Família e Amigos... São quatro essências, o resto são partes sujeitas a aprovação... a aceitação pela Natureza, por Deus, pela Sociedade e por Mim.
Vitor Prata

sábado, junho 06, 2009

O Nojo veste meu corpo.
Minh'alma alimenta-se de uma raiva imbatível.
Minha boca fecha-se perante o publico.

Muito prometer é uma maneira de enganar.

Tudo nao passaram de promessas imaginárias. Querias uma maneira para escapar e poderes andar a roçar com um e com outro, sem desdão nem perdão.

Nem me peças perdão. Magoaste forte meu coração. E ainda querias que te perdoasse?

Se já na Internet comias por mensagens os outros.. Burro fui eu.
Mas acabou, a minha paciencia cedeu.

segunda-feira, maio 04, 2009

Parte em aventura.. e depois?

Deixa-te levar
Pelas correntes deste mar
Enobrecidas pelas paixões
Das saudades e emoções
De quem vive no tempo de antigamente

Ah, consegues sentir o seu cheiro?
É como a frescura de um pinheiro
E velejando em alto oceano,parto para a aventura
Como um sádico e pudico marinheiro

Enquanto percorres o mar bravo
Do teu braço começou a jorrar sangue imenso
E lembrando a cor do cravo
De um vermelho intenso
Tornaste um lunático e ficas dividido.

Preferes aguardar, preferes silenciar
A tua dor, o teu fervor.
No teu rosto, soltas um sorriso irritante!
Dá-te por contente, não foste o único mirabolante
Que alguma vez sonhou deveras
Que quis tocar e sentir
A curiosa névoa que lá no alto se ergue
Por fim, rico e único conseguir
Sê-lo sem fingir.

Vou descansar, o teu dia está a terminar…
Caça as velas, perdeste a aventura…

Pois é.. claro que sim.

Sentir o que é amar
Saber p’ra onde andar
Foram sempre as coisas
Que me fizeram pensar

Das noites que em claro passava
Sentira sempre que algo me apoquentava
Penava com o tempo que se tornava
Tempo feio de incompreensão rara

Longe de alçancar
A vida que agora vivo
Pois antes só pensava julgar
Todos os outros sem motivo.

Lamentos e lamentações
Enredos e outras mal-criações
Vi que pra sempre levava
Palavras como recordações.

Pelos seres serem restos
Encontrei a saudade como arma
A saudade como karma
O jeito gentil dos gestos
De quem outrora
Para mim sorria
E que só agora
No lixo me metia.

Amar é...

Amar
Em jeito de pompa e circunstância
Fazer alguém sentir uma exuberância
De emoções extremistas

O louco cegamente doido
Corre em busca da sua fonte
De calmaria e de pouca alegria

Busca o certo errante
Fruto daquele que num instante
Torna nevoeiro, e fecha os olhos
Os olhos ao doido, traiçoeiro.

De que é feito este nevoeiro?
De Alma, Luz, Certeza e Impureza.

sexta-feira, abril 10, 2009

Criança


Quanto custa um sorriso de uma criança?

Todo o dinheiro e dinheiro nenhum.


Inlamentável é estragar o seu sorriso.

Seja negro, amarelo ou esbranquiçado.

Tudo isto deve ser abraçado.

Vindo da Natureza como um dardo

Que nos escutou da mais alta planície

Assim... sereno e atento, tranquina seja ela,

A criança que nos segue, que nos segue

Pois de semear, alguma vez há de dar fruto.

O Fruto de uma esperança que não esperamos perdida.

No vasto oceano que nos rodeia...

E já imaginaste um Mundo sem elas?

Sem elas, sem aquela alegria, sem aquela inocência,

Sem aquele olhar ultra-radiante de espirito jubiloso

De alegrias, tristezas e incertezas mil?

Louco, chamemos louco a quem a Vida dá por elas.

Sim como se o tresloucado enubrecido pela ensejo

De Abraçar e acarinhar quem mais precisa...

De um simples abraçar.

Choro por aquelas que injustamente partiram

Não podendo alguma vez elucidar-se pela

Fantasia Inquietante de uma criança

De uma criança, sinal de esperança.

Sinal de preserverança

Naquilo que há-de vir e ficar

Até mais não aguentar

Aguentar aquela dor maldita e sufocante

De um frio ardente

Que no mal ficou edificante.

Ergue, não simules.

Sorri, não finjas.

Pois tudo é efémero e tem fim...

Como o dia e a noite tem fim e tem fim assim.