É incrível como vivemos sempre num ritmo antagónico.
sábado, julho 31, 2010
Noc noc
postado por O Mundo Contrário às 7/31/2010 05:52:00 da tarde 0 comentários
segunda-feira, maio 10, 2010
Envolto nos cobertores...
Dentro em breve envolto-me nos cobertores e lembrar-me-ei dos anoiteceres aborrecidos do Inverno... a chuva teimando bater na janela do quarto. Tuc tuc... tuc. O chá fumejando e reconfortando o ambiente do humilde quarto. Quadros antigos, altares religiosos e fotos para recordação. Não sei o por quê destes arquivos/exposições: quem na foto ausente está, não tem interesse/necessidade alguma de ver estes momentos kodak. Enfim...
Vou voltar ao sonho: azul e branco... desenhar as nuvens da forma de uma girafa e de um elefante. Às vezes apetece-me subir num balão de ar quente e voar... ffffuuuuuu.... Mas às vezes nunca é suficiente. Nunca podes comer às vezes ou dar um beijo pela metade. Nem abrir os olhos de manhã, às vezes. Quando os olhos fechares e nunca mais conseguires ter força para os abrires, então é porque o destino assim o planeou.
postado por O Mundo Contrário às 5/10/2010 08:17:00 da tarde 0 comentários
Mexericar Suspiros
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Miúdos...
Deixem os miúdos viverem.
postado por O Mundo Contrário às 1/21/2010 02:50:00 da manhã 1 comentários
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Arde-me a Alma
No vago deste ar. No vazio deste mar.
Cheio, o vento de amar.. Repleto, milhões são as gotas de azar...
Sinto o relento, sinto pontas
Pontas de sufrágio
Rebeldes partes, expoentes de naufrágio.
Mentiras escondidas,
Vidas fingidas.
Falas corrompidas,
Malvadas e sem Vidas.
Chamem-me louco,
Chamem-me tarouco,
Chamem-me piroso.
Chamem-me por tão-pouco,
Chamem-me iroso.
Chama-me pelo primeiro nome
Chama pelo manto que me cobre
Assobiem com o vosso trago frágil e pobre
Içem a espada toda ela nobre
Atirem-me com a sádica e cruel lança.
Agarrem a criança,
Não a deixem sonhar!
Terminem os sonhos,
Matem os tristes risonhos!
Jamais deixarei: deixarei de ser nobre.
Haverá tanta razão para tanto queixume?
É sim, infelicidades em forma de lume.
Ardente na sua dor. Garridas na sua dor.
Fui pássaro e deixei de voar
Fui peixe e deixei de nadar
Fui montanhista e deixei de caminhar
Fui aventuras e deixei-me de loucuras.
Afinal o que sou?
A vergonha do passado, a honra do presente, o juíz do futuro.
O lutador do antes, a dúvida do agora, o imperdível do amanhã.
postado por O Mundo Contrário às 1/04/2010 01:35:00 da manhã 1 comentários